sexta-feira, 10 de setembro de 2010

SETEMBRO - Dulcinéa e Laís

DULCINÉA  L.  MARCHIORI

INDA  BEM  QUE  ÉS  POETA

Inda bem, meu amigo, que és poeta
Para verter na fôrma dos teus versos,
O amor, a mágoa e o sofrimento imersos
Na tua alma sensível, sempre inquieta.
      E quando o pranto teu olhar embaça
      Sufocando-te o peito em desatino,
      Voltas correndo ao tempo de menino,
      Em que tudo era bom... cheio de graça.
Rimas, então. a dor com nostalgia;
Alquimista do Bem, fazes poesia
Misturando aos espinhos, leite e mel.
      Tua tristeza fica mais amena,
      E aos sofredores, com a mão serena,
      Escreves os teus versos no papel.





LAÍS  RODRIGUES  DE  LIMA

M U L H E R

Mais do que tua escultural beleza,
Tu tens o dom divino de encantar;
De encher de brilho a vida e a natureza
Para que os homens possam se alegrar.
      Bem mais do que um poema de riqueza,
      Que um bom poeta aqui possa te dar,
      Mereces possuir toda a grandeza
      Das estrelas do céu, sempre a brilhar...
De todos nós mereces mil louvores,
E amores puros, como o olor das flores,
Inspirados por Deus e por Jesus.
      Mereces, ó mulher, felicidade,
      Paz, amor, gratidão, muita saudade,
      Pois foste tu que a todos deste à luz !