quinta-feira, 18 de julho de 2013

Meros Mortais - Teresa Azevedo

O sol baixa a guarda e se aninha na tarde.
Esta, de malas prontas, anseia por passar o plantão...
No horizonte já desponta a noite sorrateira,
Vem ela, iluminada com a clarear da lua cheia.
Um estado de poesia se contempla no ar,
A paixão dos amantes já desponta vivaz...
As vontades pinçadas aleatoriamente,
Como se nem todas valessem.
As marcas são deixadas
Como taquigrafias ininteligíveis...
Apelos intocáveis e inaudíveis,
Visões do hoje que vivemos.
Teresa Azevedo
É hora do agora, sem medo, sem fora.
É malícia inocente, em sol poente...
É entrega total, ser humano carnal.
De cada um de nós, meros mortais...